I Fell In Love With A Criminal - Capítulo 24 - Like the ocean thats running dry

5




Justin POV
– Cadê o Justin?
– Vou chamá-lo Sr. Jaxon. – terminei de descer as escadas os encontrando na sala.
– Não precisa Shayna, já estou aqui. – disse andando até meu irmão – Estranho dizer isto, mas senti saudades. – Jaxon apenas sorriu me abraçando.
– Não perdeu a mania. – riu balançando a cabeça, ele falava da minha mania de andar sem camisa.
– Como vão as coisas? – perguntou enquanto eu o ajudava a pegar todas suas malas.
– Bem. – não iria falar sobre Lily, não agora.
Lily POV
Deitei minha cabeça na parede enquanto Jason saia do quarto.
Depois de semanas minha pior fase estava começando. Aquela que eu me lembrava de Justin e nossos momentos "juntos". Porque basicamente até quando não estávamos juntos nós estávamos juntos. De algum modo sempre estivemos.
Lembrei de nossa primeira "conversa"...
"— Eu não tenho medo de você — respondi me arrependendo em segundos com seu olhar mortal sobre mim.
— Tem sorte de ser gostosa! — levantei uma sobrancelha e revirei os olhos."
"— Mas que diabos... JUSTIN!
— Acorda já esta na hora do almoço.
— Mais o que? Parabéns, perdi minha aula por sua causa! — dei de ombros — Que roupa é essa?
— Isso é swag. Mereço por ter sido cavalheiro com uma menina que se comportou super mal, não é mesmo?
— Ah nossa, tão cavalheiro que me deixou dormindo no chão. — ironizei.
— Quem disse que você dormiu no chão? — Ela olhou confusa pra mim e depois pra minha cama.
— Ah. — cocei a nuca dando um risinho."
"— Justin, entenda uma coisa! Eu vou ficar mais gorda do que já estou. — disse um pouco irritada.
— Você não está gorda, Lily. — respondeu. Revirei os olhos.
— Não acredito em você! — disse virando o rosto para não encara-lo. Justin bufou.
— Chaz, Ryan e Chris. — Justin gritou me dando um pequeno susto.
— O que foi? — Os meninos gritaram de volta.
— Venham aqui! — gritou de novo e em segundos os meninos apareceram na porta — Olhem para ela — Justin apontou para mim. — Acham ela gorda?
— Você não é gorda, você está no ponto certo. — Chris disse.
— Quero que minha namorada seja assim — Chaz olhou-me malicioso.
— Você não é gorda, Lily. — Ryan revirou os olhos."
"— Você pode ser uma pessoa não vingativa e certa NESSE PONTO, você sabe que não é totalmente certo, todos nós sabemos por que nos não somos. Mas eu não sou como você. Antes que você fale qualquer coisa, eu não escolhi por essa vida, eu não tive escolhas. — Justin disse e saiu.
— Me desculpa, Justin sofreu muito e é muito cabeça dura. — Chaz suspirou.
— Eu queria pode saber o que ele passou. — disse sincera. — Ele parece ser tão magoado.
— A história é tão longa, tem muitos segredos. Mesmo eu me considerando um irmão pra ele, ele ainda me esconde varias coisas.
— Porque ele é tão frio?
— Quando Justin resolveu ser o que ele é, ele sofreu muito, tipo todo mundo virou a cara pra ele, principalmente a família dele... Só restou nos perto dele. Um tempo depois ele se apaixonou mas... digamos que não deu certo.
— O que ela fez?
— Não posso te contar isso, só o Justin.
Suspirei e fui até a porta dos fundos, Chaz me seguiu e quando eu fui abrir a porta ele me impediu.
— Se eu fosse você não faria isso. — olhou-me nos olhos. Olhei para sua mão, suspirei e olhei timidamente para meus pés.
— Eu preciso fazer isso...
— Por quê?
— Eu não sei... eu não sei dizer — Sussurrei. — Talvez seja pena.
Ele não teve reação nenhuma apenas virou-se e saiu.
Abri a porta, e percebi que estava tremendo. Comecei a andar pelo gramado iluminado pelas luzes. Senti o cheiro de cigarro então parei um pouco longe dele.
Uma parte estava com medo dele. Mas outro dizia: vai, se joga de cabeça nisso e seja feliz.
— Me deixe sozinho. — Ele não se virou.
— Por quê? — permiti-me perguntar.
— Por que eu mandei você me deixar sozinho.
— Eu quero conversar...
— Mas eu não quero, pode me dar licença?
— Não!
Dessa vez ele se virou, veio até mim, seus passos eram rápidos e eu não conseguia sair da onde eu estava. Era como se algo me prendesse ao chão. Ele me empurrou até uma parede e me pressionou com o seu corpo.

Abaixou a cabeça e depois deu um soco na parede que passou raspando na minha bochecha.
Justin levantou a cabeça e encarou meus olhos. Tudo o que eu, mas queria era saber o que estava se passando pela mesma agora.
— Caralho. — Ele murmurou.
— Justin... eu sei que você esta chateado mas... — e então Justin me interrompeu com um beijo.
Seu hálito de menta misturado com o gosto de cigarro... isso o deixava provocante, desejante e... selvagem.
Era como se não houvesse mais nada e ninguém, apenas aquilo, aquele beijo.

Paramos o beijo pelo mesmo motivo... o fôlego. Na verdade a falta do fôlego. Mas ainda sim por causa dele.
Eu não sabia o que ele pensava quando olhava para os meus olhos.

Eu não sabia se ele queria me matar, ou se... estava me desejando.
Ele é misterioso e isso por um lado me fazia sentir-me mal; por outro me fazia querer mais e mais."
"Estava perdida em meus pensamentos. Justin batendo naquele cara... Ele parecia um monstro. Seus olhos vermelhos cheios de ódio, sua expressão que me dava medo. Não sabia o que aquele cara queria comigo, mas Justin não deveria ter feito aquilo, ele ao menos me machucou. Sim, eu chorei mais foi porque eu estava assustada afinal quem não ficaria? Só que ele ameaçou o cara de morte, isso foi desnecessário.
O silêncio no carro estava me torturando. Senti Justin me olhando e abaixei a cabeça. Eu ainda estava com muito medo dele.
– Lily... – Ele estava tentando se explicar, mas nada que ele dissesse agora iria mudar o que ele fez. – Já esta tudo bem.
– Não precisava ter dito e feito aquilo. – respondi me abraçando. Estava muito frio.
– Ele poderia ter te matado Lily!
– Mas não me matou. – cruzei meus braços agora olhando para ele.
– Exatamente! Porque eu cheguei lá mas e se eu não chegasse, e se ele quiser te pegar outra vez e eu não tiver com você?
– Pare de disser ''e se'', pare de achar que ele vai me machucar outra vez. Eu sei me cuidar sozinha e ele não vai me achar outra vez.
– Podre Lily. Como pode ser tão inocente?"
"Ouvi um barulho da porta abrindo e dei um pulo com o susto. Virei-me e vi Justin me olhando, não dava para ver muito bem ele pois estava tudo escuro.
– Justin? – Tomei coragem indo até perto dele. Não obtive resposta. – Justin? Por favor, me responde, você esta bem? – Perguntei preocupada.
– Não é da sua conta. – Sua voz estava falha e rouca.
– Justin por favor. Não quero brigar, você esta assim só por causa do que eu falei à tarde sério isso?
– Você nunca vai entender.
– Então, por favor faça-me entender.
– Eu não consigo.
– Você nunca tentou como sabe que não vai conseguir?
– Lily... – Ele chegou mais perto de mim e pude ver seus olhos mais vermelhos que sangue. Justin beijou meu pescoço e eu estremeci com o ato. Ele não podia fazer aquilo comigo naquele estado.
– Justin, por favor, não faça isso. – Dei um leve empurrão nele e ele rosnou ainda chupando meu pescoço.
Eu não tinha muitas opções, ou eu corria, ou ele iria me estuprar ali. Tomei forças e empurrei-o, corri para as escadas e subi o mais rápido possível. Cheguei em seu quarto e tentei fechar a porta, mas foi tarde demais. Justin segurou em meus pulsos e me empurrou em sua cama. Minhas costas doeram com tal ato. Justin rapidamente subiu em cima de mim, ele estava louco. Tentei sair de baixo dele mais foi em vão, Justin era muito pesado. Debati-me de baixo dele e ele rasgou o meu cropedd top. Meus seios ficaram a mostra, pois eu não estava usando sutiã. Eu não queria fazer aquilo, mesmo que Justin fosse um Deus grego eu não conseguiria transar com ele desse jeito. Senti lágrimas caminharem pela minha bochecha. Ele abocanhou meu seio direito enquanto o esquerdo ele acariciava com a mão. Aquilo não estava sendo nada prazeroso. Justin levantou seu rosto olhando em minha boca, antes que ele pudesse fazer qualquer coisa minha mão foi de encontro com seu rosto. Ele virou o mesmo por conta do tapa, nem eu estava acreditando no que tinha feito, mais poxa ele esta querendo me estuprar.
Justin me olhou com ódio, em frações de segundos eu me encontrava caída, gemendo de dor, no chão de seu quarto gelado. Só percebi que ele estava perto de mim quando sua mão puxou meu cabelo com tamanha força. Cerrei meus dentes tentando lutar com a vontade de gritar.
– EU TE ODEIO JUSTIN! – Forcei minha voz pois ela estava querendo ficar fraca.
– O que você disse vadia?
Não o respondi, não porque eu não queria e sim porque eu não conseguia falar mais nada.
Justin me levantou e me pressionou contra a parede. Deu-me dois socos no estômago e tapas na minha cara, até eu não agüentar mais e cair novamente no chão. Justin chutou o meu estômago e eu cuspi sangue, nessa hora eu já lutava contra minha fraqueza, contra a morte, não conseguia mais ficar com os olhos abertos. A última coisa que lembro foi de seu rosto fervendo em chamas e então apaguei."
"Dei de ombros e caminhei até a piscina, dei um último olhar para Justin que me olhava com raiva, deixei meus chinelos na beira da piscina e entrei na mesma. Fiquei pouco tempo ali. Tinha tantas vadias naquela piscina que parecia estar imunda. Achei estranho Justin não ter vindo reclamar. Calcei meus chinelos e fui até os meninos, às pessoas já estavam entretidas então não repararam de novo em mim. Justin me olhou sarcástico, ele tinha uma morena, bonita até, grudada em seu pescoço. Eu não senti raiva, e sim pena.
Parei na mesma hora que vi Ryan cabisbaixo, ele está chorando ou é impressão minha? Andei até ele com passos lentos e quando ele sentiu a minha presença levantou a cabeça e me olhou no fundo dos meus olhos, seu rosto ficou a poucos centímetros do meu e eu já sabia o que iria acontecer. Ele iria me beijar, mas lutando contra sua vontade o mesmo apenas me envolveu em um abraço, o que arrancou algumas lágrimas de mim.
– Posso conversar com você? – sussurrei perto de seu ouvido.
– Não estraga isso Lily. – franzi o cenho. – A tempos eu queria um abraço assim seu por que... Eu te amo. Tenho inveja do Justin por ter você, mas ele é como um irmão para mim, e eu não posso fazer isto. Porque mesmo cabeça dura ele no fundo gosta de você e você o ama.
– Eu também te amo Ryan, nada e ninguém irá estragar a nossa amizade. Esqueça Bieber por um momento, por favor, ele é um imbecil e eu quero ser feliz por pelo menos um segundo. – afastei meu rosto de seu ombro e encarei seus olhos.
– Então... Faça-me feliz. – disse e senti seus lábios se chocarem nos meus, pediu passagem com a língua, cedi sem pensar. Seu beijo era tão bom e carinhoso. Pela primeira vez na vida eu senti como é o beijo de um sentimento profundo e verdadeiro. Nossos lábios se movimentavam sem pressa, na verdade eu queria parar o tempo e não precisar acabar aquele beijo nunca. Esse não era um beijo frio e seco como o de Justin. E é uma hipocrisia da minha parte, pois foi por esse seu beijo "frio" e "seco" que eu acabei me apaixonando. Tentei imaginar como seria o beijo amoroso de Justin e eu não conseguia mais continuar a beijar Ryan. Afastei-me do mesmo e ele me olhou tímido.
– Eu não farei mais isto, eu pensei que você queria...
– Calma Ryan, seu bobo. – ri e bati em seu ombro. – Eu queria sim... Não me arrependo por isto. – seus olhos se encheram de brilho e eu sentia sua felicidade.
Era tão bom ficar com Ryan. Desde que eu cheguei nesta casa a única coisa boa foi esta criança que eu vou ter e Ryan.
Acho que me apaixonei pelo cara errado."
"Fui até a pista e o DJ colocou Drinking From The Bottle para tocar. Fiz movimentos remexendo o quadril e indo até o chão, senti um homem chegar por trás e dançar no mesmo ritmo que eu. Ouvi um tiro e seu corpo ficou pesado atrás de mim. Virei-me e Justin me olhava malicioso, olhei para o chão, a cabeça do cara estava sangrando. Pus a mão em minha boca vendo tudo aquilo, eu nunca vi Justin matar alguém antes. E o pior de tudo era que ele agia como se nada tivesse acontecido. Justin andou em passos lentos até mim, logo senti seu hálito quente com gosto de vodka em minha boca.
Aquele momento seria perfeito se Justin não estivesse acabado de matar um homem."
"– Bonito esse vestido. – Justin quebrou o silêncio.
– Ah, agora você tem boca? – respondi irônica ao seu "elogio" vendo o mesmo revirar os olhos.
– Lily... Sério, não me faça perder a paciência.
– Acho que quem deveria estar irritada aqui sou eu. Justin por acaso você acha que eu sou algum tipo de animal que precisa ficar presa? – cruzei meus braços.
– Está não é a minha intenção... – ele estava evitando olhar para mim.
– Você não pode ficar andando por ai com essa barriga enorme. Mas se é isso que está te incomodando então saia. – disse rude e saiu da cozinha. Soltei o ar e deixei o copo em cima da mesa indo atrás dele que estava deitado em seu quarto. Saudades de dormir com ele.
– Fala. – me olhou rapidamente e voltou sua atenção pra TV.
– Justin... – disse manhosa.
– Fala Lily.
– Sai comigo hoje? – Justin desviou sua atenção da TV me olhando com a testa franzida.
– Porque eu sair com você?
– Porque você é o pai do meu filho! – choraminguei chateada. Justin não saia mais comigo.
– Sai com sua amiga. – deu de ombros me ignorando.
– Por favor, Justin. Eu estou pedindo para você sair comigo não minha amiga...
– Eu to cansado Lily.
– Com o que você trabalha? – perguntei curiosa. Ele tinha uma mansão, carros luxuosos e caríssimos e eu não sabia aonde ele arranjava todo esse dinheiro.
– Eu... Não te interessa. – respondeu estúpido."
" – Nós precisamos ter uma conversa. – esperei ele dizer algo, mas ele continuou me olhando calado fumando – Justin.
– Que se foda. Que se foda essa conversa. Que se foda você. – suspirei. Ele estava drogado, e não sei se isso daria certo. Mas já passou da hora de termos essa conversa e isso estava me tirando do sério.
– Não acho que a gente vai dar certo, se for pra você continuar saindo e voltando só pela manhã eu prefiro ter essa criança longe daqui. – terminei de colocar tudo o que eu tinha para falar pra fora e olhei para Justin. Seu olhar tinha mudado de uma forma que eu já estava com medo só de olhar para ele.
– Retire tudo o que disse e saia daqui antes que o que você estava rezando para não acontecer, aconteça. – voltou a fumar seu cigarro.
– Eu não quero retirar o que eu disse, porque é a única verdade. Eu não quero mais ficar aqui. Desculpe-me. – disse e virei às costas ouvindo um barulho ensurdecedor."
E depois disso fui seqüestrada e jogada neste quarto que estou até agora e não faço a mínima idéia de quando irei sair. Nessas horas não estou preocupada sobre quando vou sair daqui e sim, se vou sair viva.

Hot Killers x Evil Eagles - Capítulo 13 : Rape

0




Jus POV

Batuquei meus dedos no balcão pedindo mais uma dose de whisky. Quando o garçom trouxe, peguei o copo levando até minha boca e sentindo aquele gosto rasgar a minha garganta.

– Nem me espera. – virei-me dando de cara com Kimberly perfeitamente linda.

– Limpa a baba amor. – sorriu irônica.

– Não muda nunca. – sorri de uma forma doentia a secando, vendo a mesma se remexer desconfortavelmente.

– Nunca. – disse e se sentou no banco ao meu lado.

– O mesmo de sempre. – Kimberly disse para o cara do balcão se virando para mim. – Então, o que queria conversar comigo?

– Podemos ir para outro lugar? Aqui já esta começando a ficar barulhento. – respondi. Kim de começo estranhou mas logo se rendeu pegando sua bebida e me seguindo.

– Chega de enrolação Jus, eu te conheço melhor que ninguém. Sei que você quer algo... – Kim se jogou no sofá do meu escritorio.

– O que você está tramando com o Adam? – fui logo ao ponto.

– Nada ué, nós apenas nos conhecemos por conta do destino e agora estamos namorando. Não estou tramando nada com Adam. – disse e bebeu todo o liquido colorido do copo, logo depois se levantou do sofá e deixou o copo vazio em cima de minha mesa. – Isso tudo é ciúmes? Ou é por que ele é seu inimigo? E você não agüentaria me perder para ele. – Kim concluiu andando até mim. Ela estava jogando sujo.

– Você sempre foi minha, porque esta agindo como se não sentisse ou que nunca tivesse sentido nada por mim? – sorri de lado.

– Nunca fui sua, nunca fui de ninguém. – atropelou nas palavras. – Bieber, preste atenção. Eu, Kimberly Williams, nunca fui de ninguém.

Por mais que ela quisesse causar o efeito que ela não sente nada por mim, eu sei que no fundo ela sente. Aquela mulher era a melhor quando se falava em manipular, ela podia ter e fazer tudo o que queria. Nada nunca foi impossível para Kimberly. Tudo o que ela quer, ela tem. Mas quando é sobre o sentimento que nos tivemos, ou temos. Ela não consegue. Não consegue esconder, que ela sente algo por mim.


– Na nossa discussão hoje mais cedo, eu deixei bem claro. Muito bem claro. Que eu não quero mais nada com você. Aquilo não se passou de uma lembrança ruim que irei deixar no passado. Eu não virei essa página Jus, eu rasguei! Para ter certeza que você não irá mais atrapalhar meu futuro, o futuro que eu e Adam teremos. É ele que eu irei fazer feliz, é com ele que eu vou passar os melhores momentos. É ele que eu quero que seja o pai dos meus filhos, mesmo eu não querendo ter filhos, mas se eu tiver, é com ele que eu quero ter. E você vai ser um passado sujo. – Kimberly dizia cada palavra com desgosto. E cada palavra era uma facada em meu coração. E naquele momento, eu me sentia um nada. Era como se, tudo o que eu lutei para ser, não valia mais nada naquele momento. Kimberly foi a mulher que conseguiu que eu me sentisse um nada.

Johnattan POV

Quando vi seus olhos claros tão perto dos meus, e sua boca beijando o canto da minha, jurei por um momento que ela seria novamente minha. Mas parece que agora o jogo virou. Ela tem total domínio sobre mim. Sexy, linda, extremamente sensual, esperta, totalmente hipnotizante. Ela é tudo que eu quero ter. Jessie Watterson, brinquei com os sentimentos dela na adolescência, brinquei há poucos dias, e agora ela é quem brinca comigo. E isso só me faz gostar mais ainda dela. 

Droga, eu amo essa garota. E não vai ser para o Chris que vou perdê-la. Eu pisei na bola com ela, não confiei nela, disse coisas que não devia ter dito e eu sei disso. Mas não vou dar esse gostinho para ela.

Ela vai ser minha novamente, mas do meu jeito.


Jessie POV

Nunca pensei que estar no controle era tão bom. É bom ver Johnattan bravo por eu não fazer o que ele quer, é ótimo. Mas se eu tivesse realmente seguido em frente, não me preocuparia com ele. Cruzaria com ele pela casa, até daria bom-dia e foda-se. E eu ainda não consigo fazer isso. Minha meta é fazê-lo sofrer e eu vivo dando desculpas para mim mesma, mas a verdade é que o sofrimento dele é algo que faz o meu diminuir. 

Eu não o esqueci, eu ainda quero Campbell, eu o desejo. Chris é meu amigo e eu não quero iludi-lo, não quero que pense que tem chances comigo, porque não tem. Ninguém tem. 

Eu ainda amo Campbell, mas tenho ódio dele. Por enquanto, ninguém mesmo tem chances comigo, nem mesmo ele. Mas eu vou brincar, vou caça-lo como um gato caça um rato. E por fim, vou come-lo. 


Mellanie POV

- Caralho mano, vai tomar no cú, Audrey! - Ele gritou com a mulher que entrou no quarto. 

- Tomar no cú nada, você tá ai se esfregando com essa putinha enquanto eu tô te esperando faz HORAS! - Ela disse no mesmo tom que ele.

- Eu já disse para você não se intrometer nas minhas coisas. Por acaso é surda?

- Surda é o caralho. Você combinou de sair comigo há uma hora! - Ela disse e saiu do quarto batendo a porta.

- Puta que pariu. - Ele murmurou e logo saiu atrás dela. 


Jason POV

Erick havia chegado em minha casa. Disse para ele que eu tinha quase certeza de que ela tinha sido sequestrada.


- Por quem? Tem inimigos aqui, Jason? - Ele disse sentando-se. 

- Caralho... Tenho o Drake, o filho da puta roubou meu dinheiro, e eu matei sua família. Inteira.

- Nossa, meu bagulho é mais suave, tem isso de matar família não, gente que não tem nada a ver com o assunto.

- Foda-se. Não importa agora.

- Calma aí man.

Depois de umas horas procurando informações e rastreando-os... Finalmente! Mellanie estava na mansão Bellucci.


Mellanie POV

Acordei com alguém me fitando. Era ele; Drake.
Ele me examinou por um instante e então colocou sua mão na minha coxa.

– O que você esta fazendo? - perguntei assustada. Ele não fez nenhum movimento. – Me solta. - eu estava em pânico, meu coração batia acelerado no meu peito.
 

– Sabe... eu tenho vontade de fazer isso contigo.

Quando eu percebi quais eram as suas intenções comecei a gritar.

 - Não adianta gritar, amor - Ele rapidamente tampou a minha boca.
Ele estava se divertindo com o meu desespero.
 

Eu me debatia debaixo dele, mas ele era muito maior que eu e também muito mais forte.
 

- Calma Mellzinha, não precisa ficar assim, você vai se divertir bastante.
 

Lágrimas começaram a escorrer pelo meu rosto. Ele tirou a camisa e tampou a minha boca com a mesma me impedindo de emitir qualquer som.
Ele começou a beijar o meu pescoço e a acariciar os meus seios. Fechei os olhos tentando despertar daquele pesadelo. Ele rasgou minha blusa e abocanhou um dos meus mamilos dando fortes sucções. Tentava afastar ele de mim, mas nada adiantava. Com uma das mãos ele segurou as minhas mãos unidas no alto da minha cabeça. Ouvi o barulho do zíper da bermuda dele se abrir e fiquei ainda mais desesperada. Ele não podia fazer isso comigo. Ele abaixou meu short e arrancou a minha calcinha.
 

- Fica tranquila, é só você relaxar que não vai doer nada. - disse ele com um sorriso assustador na cara e se posicionando no meio das minhas pernas.
Eu olhava pra ele em forma suplica, as lágrimas caiam pelo meu rosto. Então eu o senti penetrando dentro de mim. Fechei os olhos com força ao sentir a dor daquele membro me invadindo sem a minha permissão. Ele entrava em mim com força, soltava gemidos e falava palavrões. Cada movimento que ele fazia mais dor eu sentia, não tinha coragem de abrir os olhos e ver aquela cena.
 

- Nossa como você é apertadinha. - ele disse
 

Eu tentava pensar em outras coisas, manter a minha cabeça longe daquilo que estava acontecendo, mas era impossível. A dor, a vergonha e o nojo me impediam de me desligar de tudo aquilo.
Ele finalmente atingiu o clímax com um urro de prazer, saiu de dentro de mim, me deixando imóvel.

I Fell In Love With A Criminal - Capítulo 23 - For Me Not Over

2




Lily POV

Arregalei meus olhos depois de ouvir o que Jason tinha dito. Criminoso? Pra mim aquilo só existia em filmes e nunca passou das telas. Ai lembrei-me do dia que Justin me “salvou” do tiroteio na balada.

FLASHBACK ON

- Hey! Me solta, seu idiota.

- Eu to te salvando, sua tosca. Por acaso não sabe quem eu sou? – ele perguntou.

- Ah... Vamos ver... Se eu encontrasse um delinqüente, eu teria me lembrado né? – disse como se fosse óbvia.

- Eu sou o maior criminoso dos Estados Unidos. Agora entra no carro, vadia!

- Não! – respondi e ele me pegou e colocou no carro.

FLASHBACK OF

Caralho, como sou burra. Estava tão nervosa naquele dia que nem dei ouvidos a ele.

– Ta bom, e você fumou o que Jason? – gargalhei ainda querendo não acreditar.

– É sério – disse irritado.

– Criminoso? Tipo um... gângster?

– É bom saber que você não é tão burra assim Lily – revirou os olhos.

– Por isso ele não queria me falar... Eu só posso estar delirando aliás, por que devo acreditar em você mesmo?

– Porque eu não falo mentiras, até posso falar, mas essa não foi uma mentira. Porque diabos eu iria inventar que Justin é um gângster Lily? – arqueei minhas sobrancelhas, ele devia estar falando a verdade mesmo – Ou você acha que todo gângster é velho? Isto era no passado, os gângsters de hoje são aqueles que você vê e o último pensamento é que ele se envolve com essas coisas. A conversa está muito boa... Mas eu tenho que trabalhar – suspirou – E tomar um remédio pra essa dor de cabeça.

– Você também é gângster então? – perguntei.

– Claro, se sou inimigo do Justin.

– Certo... Continuo não entendendo. Justin tem vários inimigos, como você disse minutos atrás, então porque até hoje você foi o único que eu conheci? Não era pra todos estarem querendo matá-lo igual você?

– Porque eu e Justin estamos empatados e ele tem umas dívidas pra pagar também... – disse pensativo.

– Que tipo de dívida? – perguntei.

– Você não acha que quer saber demais não? – ele voltou ao seu tom grosseiro.

– Só do necessário – dei de ombros.

– Isto não vem ao caso, adeus. – disse e saiu do quarto antes que eu falasse algo.

Aquilo ficou na minha cabeça. Que tipo de dividas são essas que o Jason está falando? Argh Lily você é muito curiosa. Derrepente me lembrei de Lola, sorri, que saudades daquela louca. Saudades das festas, saudades até da escola. Parece que era ontem que eu estava acordando em um dia normal para ir à escola, saindo rápido de casa antes que Adam me agarrasse. Chegando à escola eu me encontrava com Lola e íamos juntas para a classe sorrindo a toa. Depois da aula íamos ao trabalho da minha tia almoçar e depois ao shopping assistir filme ou fazer compras, passávamos a semana inteira assim. Nas sextas nós íamos a alguma balada e sábado também. Mas domingo tinha aquele almoço chato de família que eu era obrigada a participar. Aquilo era uma tortura, mas era bem melhor do estar aqui. Adam me secando o almoço inteiro, Charlotte se gabando por ser modelo e mamãe o almoço inteiro falando como amava sua querida filha modelo e o quanto ela servia para aquilo. Minha tia apenas sorria e assentia e depois que minha irmã e minha mãe iam embora ela ia ao meu quarto dizer o quanto sou linda e não mereço a mãe que tenho e muito menos a irmã víbora. Sempre me dei muito bem com minha única tia, por isso fui morar com ela. E derrepente minha vida virou do vinho pra água. Pensei estar no céu junto com Justin, mas a verdade é que estava mais no inferno do que no céu. Como estar no céu junto com o capeta Lily? Só a personalidade de Justin que parecia com o próprio capeta, mas se for olhar só seu corpo, ele estará mais pra um Deus grego. Só descobrir que estava grávida já foi um susto enorme para mim, eu só tenho 18 anos, era para eu estar no meu último ano da escola e depois começando minha faculdade. E depois de tanto cair mais um baque, esse maldito inimigo do Justin aparece e me seqüestra. As vezes eu me pergunto... Será que elas ao menos sentiram minha falta? Santo Deus aonde me meti?

Justin POV

– Temos que achá-la logo porra! – disse colocando minhas mãos em meus cabelos e bagunçando meu topete.

– Estamos tentando Justin... Acontece que Jason é muito esperto – Chaz disse – Ainda me pergunto como ele conseguiu invadir sua mansão com tantos seguranças. –  virou sua cadeira olhando para mim – Caralho... 

– Jason é um filho da puta – disse furioso – Merece morrer queimado no inferno só por mexer com a mulher do meu filho.

– Está apaixonadinho mesmo – Christian me zombou.

– Não é hora para brincadeiras Christian – Ryan entrou na sala andando até mim com um sorriso confortante – Toma – me entregou um saco que continha meu café da manhã e depois entregou para Chaz e Chris. Ryan voltou a me ajudar, ele sem dúvidas é meu irmão de alma. Assim como Christian e Chaz.

– Vindo para cá tive uma idéia excelente que sem mim era bem capaz de ter passado sem vocês perceberem. – disse sentando ao meu lado no sofá.

– Então fala caralho.

– Vocês estão monitorando tudo, certo? Colocaram seus seguranças – apontou para mim – Para ficar de olho na cidade inteira e até fora da cidade. Até nos shoppings – rolou os olhos – parques, etc...

– Dessa parte eu sei Ryan, fala logo qual foi a idéia que você teve. – molhei meus lábios dando mais uma mordida em minha panqueca.

– Vocês esqueceram-se do lugar que mais devia ser monitorado.

– Ainda tem outro lugar? – Chaz perguntou arqueando a sobrancelha.

– Obvio – rolou os olhos – Pela primeira vez fomos burros Justin. Nós esquecemos da droga do hospital.

Ryan tinha razão, o hospital, claro! Lily vai precisar ir até lá uma hora ou outra.

– Porra Ryan, verdade bro. Chris quero ver todas as câmeras de todos os hospitais de Atlanta nessas telas e quero também que entre no computador dos mesmos e procure por alguma paciente chamada Lily Hudson Lawrence, talvez ela já até passou por um deles. – disse e meu celular começou a tocar.

– Alô? – era um número desconhecido.

– Filho? – sua voz fina soou atrás da linha.

– Pattie? – respondi me virando e olhando os meninos que me olharam de volta preocupados.

– Justin... – suspirou – Jaxon vai passar um tempo em sua casa, tudo bem pra você?

– O QUÊ? – gritei, mas logo abaixei meu tom – Por quê?

– Seu pai piorou e está violento. – suspirei, Jeremy e as drogas.

– Jeremy o machucou? – perguntei vendo os meninos se aliviarem um pouco e voltarem ao seu trabalho.

– Ainda não. Justin meu filho não sei mais o que fazer com ele. – desabafou – Ele precisa se tratar, mas ele não quer e eu não posso obrigá-lo.

– E a Jazmyn? – perguntei grosso.

– Ela está protegida com sua mãe. Mesmo chorando sempre por querer vir aqui, ela não pode ver seu pai desse jeito.

– Eu sei. Jeremy é um imprestável, nem se controlar sabe. – cuspi.

– Não fale assim do seu pai Justin. – Pattie me repreendeu.

– Que seja. Quando o Jaxon vai vir pra Atlanta?

– Esse fim de semana mesmo. Nunca mais me ligou, está tudo bem? – perguntou preocupada.

– Sim Patricia, está tudo bem. Quando não estiver ocupado eu ligo pra você.

– Ok. Tchau filho, se cuida.

– Tchau – disse antes de finalizar a chamada e jogar meu celular no sofá.

– Só o que me faltava – disse segurando meu cabelo com força.

– O que a Pattie queria? – Ryan perguntou.

– Jeremy piorou e Jaxon vai vir morar comigo.

– Quando? – foi a vez de Chaz perguntar.

– Nesse fim de semana.

– Só por que queria fuder umas putinhas – Christian resmungou.

– Que porra de fuder Christian. Nós temos que focar na procura da Lily, álias já conseguiram algo? – me levantei olhando nas telas em cima de seus computadores.

– Ainda não bro. – revirei os olhos voltando ao sofá e terminando de tomar meu café da manhã.