“Eu quis que
você ficasse
Porque eu precisava
Porque eu preciso ouvir você dizer
Eu te amo
Eu sempre te amei.”
_Não era ninguém!
– Mas...
_Mas nada, eu
já falei que não era ninguém.
– Então tá
né.
_É. O que
você ta a fim de fazer?
– Sei lá,
você que sabe.
_Vamos
assistir um filme?
– Pode ser.
_Ok, eu vou
preparar a pipoca.
[...]
''Querido diário. Hoje o dia
foi bom, realmente foi bom revê-lo. Confesso que me sinto bem perto dele.
Mas ao mesmo tempo em que eu
estava bem esta tarde eu não estava. Eu estava com um aperto no coração, uma
coisa ruim.
Não consigo identificar o que
era. Só sei que não era algo bom.
Ver Justin sair naquela
velocidade não me fez bem, aquele bocó me paga, por estar me fazendo passar por
toda essa preocupação.
Sinto uma coisa estranha, eu
não gosto de repetir as coisas no meu diário, mas é que isso é estranho, é uma
coisa diferente, nova, que eu nunca senti. Isso é estranho demais, eu preciso
dormir. É isso!
Mesmo estando com essa
sensação estranha eu me sinto bem por saber que tenho mais amigos perto de mim,
tipo, já tinha a Mandy e o retardado, e agora tem o Ian. Ian é meu melhor amigo
desde a infância, sabe aqueles que você não troca por 10 melhores amigas?
Então, ele é melhor que 100000 amigas, isso é sério, ele me fez superar tantas
coisas.
Eu posso dizer que às vezes
ele é melhor que Charlotte para essas coisas, não que ela não seja uma melhor
amiga, ela foi, mas ela tinha um pensar, um coração diferente, ela nunca me
entendeu, agora ele. Ele me entendia de verdade!
Ele conseguia enxergar lá no
fundo do meu coração. ''
Estava com muito sono, então
acabei dormindo.
[...]
_Bom dia! – Disse me sentando à mesa para tomar café com a minha
família.
– Bom dia querida! – Minha mãe disse.
Ouvi Mell
descendo as escadas.
– Bom dia
peguiça! – Eu ri com o jeito errado que ela falou, e ela me deu um beijo
estalado e molhado na minha bochecha.
_Olha quem
fala né, porque eu acho que não fui eu que me atrasei hoje.
– To nem ai. –
Mell deu de ombros.
_Desculpa ai
rebelde. – Joguei as mãos pros altos e comecei a comer a minha panqueca.
[...]
Estava colocando os matérias
que eu iria ter aula hoje em minha mochila, fechei o armário e encontrei Mandy
no corredor como sempre.
– Olá
moça.
_Oe.
Entramos na nossa sala e
sentamos até nossas cadeiras.
O professor tinha acabado de
chegar assim como todo mundo já estava lá, menos o Justin, estranho.
A diretora entrou na classe
com um semblante de preocupada.
– Bom dia
alunos. – Ela estava nervosa. – Eu nem sei por onde começar, mas o
Sr. Bieber sofreu um a-acidente.
Aquelas
palavras me... chocaram.
– Bem, não é
nada com o que se preocupar, mas eu queria só avisar aos professores dele, mas
como eu sei que todos o conhecem, achei melhor falar logo para todos os seus
colegas.
_Em que
hospital ele esta? – Aquelas palavras sairão de repente.
– (Nome do
hospital). Bem foi o que a Sra. Pattie me disse.
_Tenho que
ir. – Me virei e disse isso pra Mandy, ela estava confusa, peguei minha
mochila e sai correndo pelo corredor.
Peguei um ônibus
até o hospital.
Quando
cheguei estava um silêncio infinito.
_Eu quero ver
Justin. – Disse ofegante pra moça do balcão.
– O que você
é dele. – Mordi o lábio.
_Amiga.
– Me desculpe,
mas só a família poderá vê-lo.
_Mas eu
preciso ver ele, eu preciso, por favor, me deixa ver dessa vez.
– Eu não
tenho permissão pra deixar você entrar.
_Você pode me
falar qual é o numero do quarto dele?
– Pra que?
_Por favor,
só isso!
– Ok, bem ele
esta no quarto cento e quatorze, ele esta numa cirurgia.
_Cirurgia?
– Sim.
_Mas ele esta
bem? – Perguntei aflita.
– Não. Agora
eu não posso, mas te dar informações.
Eu precisava
vê-lo, eu não vou sossegar até vê-lo.
Eu não vou agüentar
isso, a culpa esta me tomando, eu não sei o que aconteceu, mas eu estou me
sentindo culpada.
Sentei-me
numa cadeira de espera e fiquei lá.
[...]
Já estava quase dormindo quando vi um médico passar.
_Oi,
é-é – Eu estava gaguejando. – Eu sou amiga do Justin e quero saber
como ele esta.
– Ah sim,
Justin Drew Bieber, ele acabou de passar por uma cirurgia e não deu muito
resultado, ele ainda terá que passar por exames. Ele esta respirando com ajuda
de aparelhos e infelizmente eu não sei quando irá acordar.
_Ele esta em
coma?
– Eu não
posso falar que ele esta em coma, mas ele não esta nada bem, isso eu tenho
certeza.
Congelei, fiquei tentando
processar tudo aquilo, mas eu não conseguia, eu não conseguia acreditar que ele
tinha sofrido um acidente.
O médico percebeu que eu não
estava nada bem, mas eu não liguei, apenas comecei correr, eu olhava os números
na porta dos quarto e não achava, até que eu cheguei a uma.
Quarto 114.
Eu estava tremendo, minhas
mãos estavam suadas e eu estava gelada.
Peguei a maçaneta da porta e
girei a mesma. Entrei e lá estava ele, meu coração quebrou em pedacinhos por
vê-lo assim.
Achei uma força lá do fundo
que eu nem sabia que tinha e fui até perto de sua cama, sentei numa cadeira. Eu
quase não conseguia ver o seu rosto, estava cheio de fios em cima dele, cada um
servia para alguma coisa. E eu não conseguia fazer nada.
Lagrimas começaram a surgir em
meus olhos.
_Oi bocó. Você esta
me assustando, porque você saiu daquele jeito?
Eu comecei a pensar até que montei
o quebra-cabeça.
Justin tinha entrado por minha
janela, foi até a escada e viu Ian em cima de mim, e como todos os bocós saiu
correndo e derrubou o vaso, depois ele pulou da janela e saiu cantando pneu com
seu carro.
E agora a culpa tinha redobrado.
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